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Estimulo económico chinês impulsiona sector de luxo

As companhias de luxo europeias dependem do consumo chinês, tendo este estímulo económico dado um impulso ao sector. As empresas do sector de luxo LVMH, Hermes, Kering, Dior e Burberry apresentaram ganhos entre os 4% e os 5%.
24 Setembro 2024, 14h42

O índice europeu Stoxx600 está em alta durante esta terça-feira, tendo já crescido 0,90%. Esta subida inesperada deu-se depois do Banco Popular da China ter anunciado novas medidas para estimular o consumo.

O fraco crescimento económico chinês tem afetado diversos sectores e mercados mundiais, sendo o sector de luxo um deles. Segundo a “Reuters”, o crescimento do índice Stoxx600 foi impulsionado pela França, que saltou 1,5%, sendo que este abriga várias marcas de luxo.

Ben Laidler, chefe de estratégia de ações da Bradesco BBI, afirma que “os consumidores chineses são de longe o principal mercado para as vendas de luxo na Europa. Essa é a ligação que os investidores estão a fazer e a dar um salto de fé de que este estímulo monetário irá contribuir para o poder de compra do consumidor chinês”.

As companhias de luxo europeias dependem do consumo chinês, tendo este estímulo económico dado um impulso ao sector. As empresas do sector de luxo LVMH, Hermes, Kering, Dior e Burberry apresentaram ganhos entre os 4% e os 5%.

Segundo o Banco Popular da China, Pequim vai “reduzir o rácio de reservas obrigatórias (RRR) e baixar a taxa de juro de referência do mercado”. As autoridades chinesas apontam para a uma meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 5% para este ano.

Outra das medidas anunciadas foi a redução das taxas de juro dos empréstimos hipotecários existentes e ainda a tentativa de unificar os rácios de entrada para os empréstimos hipotecários.

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