O mercado de medicamentos para perda de peso está em franco crescimento nos Estados Unidos, estando avaliado em mil milhões de dólares.
O desenvolvimento de novas opções levará, possivelmente, à descida dos preços, revelaram médicos e executivos farmacêuticos, citados pela “Reuters”. Em causa está um investimento cada vez maior da parte de fabricantes de medicamentos na investigação e na procura de novas fórmulas, nomeadamente sob a forma de comprimidos.
“Tem sido realmente uma explosão de inovação”, diz Robert Gabbay, diretor científico da Associação Americana de Diabetes (ADA), que recebe financiamento da Novo e da Eli Lilly and Co (LLY.N).
“Se houver vários (tratamentos) no mercado, isso levará a algum nível de concorrência e maior acesso”, disse o mesmo responsável à margem do encontro anual, em San Diego.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA, mais de 40% dos norte-americanos são obesos, pelo que há uma grande procura de tratamentos para reduzir o peso corporal, além da manutenção do peso.
É o caso das injeções Wegovy e o Mounjaro da Lilly, de administração semanal e cujos preços de tabela rondam os mil dólares por mês, que foram originalmente desenvolvidos para a diabetes tipo 2; estes integram uma categoria de medicamentos conhecidos como incretinas, que ajudam a regular o açúcar no sangue, a abrandar a velocidade a que o estômago esvazia os alimentos e a diminuir o apetite.
O primeiro foi aprovado para a obesidade em 2021, após estudos terem demonstrado que levou a uma perda de peso de 15% ao longo de 68 semanas; o Mounjaro, que demonstrou uma perda de peso de mais de 22% ao longo de 72 semanas, deverá ser autorizado ainda este ano.
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