Um juiz federal do estado de Washington, nos EUA, bloqueou as alterações feitas ao Serviço Postal norte-americano, reporta a Reuters, classificando-as como “um ataque politicamente motivado” à capacidade do organismo de cumprir as suas funções, especialmente à entrega de boletins na próxima eleição presidencial.
A decisão surge no seguimento de um processo movido por 14 estados norte-americanos contra o presidente Donald Trump, o diretor-geral do Serviço Postal e o próprio órgão. A ação foi motivada pelas mudanças na política do serviço, que passou a obrigar as carrinhas de distribuição a saírem para as suas rondas a uma hora certa, independentemente de todo o correio ter sido carregado.
As alterações haviam sido decretadas por Louis DeJoy, um apoiante do presidente Trump, que agora se compromete a não as deixar entrar em vigor antes da eleição presidencial, marcada para 3 de novembro. O ato eleitoral deverá configurar uma subida considerável no número de votos por correspondência, dada a situação pandémica vivida nos EUA.
Donald Trump tem repetidamente sugerido que o método de votação à distância é permeável a fraude, apesar dos vários desmentidos de especialistas, que apontam para os baixos índices de fraude eleitoral no país.
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