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EUA: Número semanal de novos desempregados é o mais baixo em três meses

O mercado laboral norte-americano registou a maior queda semanal no número de novos desempregados registados desde agosto, isto na semana em que o indicador estabeleceu novos mínimos de três meses. O número de subsídios a pagamento era, na semana terminada a 13 de fevereiro, o mais baixo desde março.
  • Estados Unidos
25 Fevereiro 2021, 18h34

O número de americanos a submeter o pedido para subsídio de desemprego atingiu o valor semanal mais baixo em três meses, com a semana terminada a 20 de fevereiro a registar 730 mil novos desempregados registados, como revelam os dados do Departamento do Trabalho norte-americano divulgados esta quinta-feira, 25 de fevereiro.

Este valor fica abaixo dos 841 mil da semana anterior, um número revisto em baixa em 20 mil, e da expectativa dos mercados, que apontavam para um consenso com uma variação nula em relação à última observação, ou seja, a rondar os 840 mil. Foi também a maior queda semanal desde agosto.

Há ainda 4,42 milhões de subsídios a pagamento, um valor que está desfasado numa semana dos novos pedidos de subsídio, reportando-se assim à semana terminada a 13 de fevereiro. Isto significa que caiu em 101 mil desde a semana passada, atingindo assim o ponto mais baixo desde 21 de março, um dado animador. Ainda assim, o indicador mantém-se muito acima do que registava antes da chegada da Covid-19.

Este resultado parece espelhar a melhoria das condições na maior economia do mundo, que foi também a mais afetada pela pandemia de Covid-19 e as restrições geradas pela mesma. O número mais baixo de novos desempregados coincide com a reabertura parcial da restauração em Nova Iorque, que funciona agora a 25% da capacidade, e da primeira fase da retoma da atividade na Califórnia, o estado mais populoso e rico do país. Ainda assim, os dados conhecidos esta quinta-feira não espelham ainda as consequências mais que prováveis da intensa tempestade de neve que paralisou grande parte do Texas e alguns estados vizinhos como o Oklahoma.

Para o programa de assistência pandémica candidataram-se mais 451 mil pessoas, um decréscimo em relação às 513 mil verificadas na semana anterior. Este programa inclui trabalhadores que já esgotaram a duração prevista do benefício social de combate ao desemprego e outros que, pela natureza do seu trabalho, como trabalhadores independentes, não estão abrangidos pelo subsídio federal de desemprego.

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