O número de norte-americanos a pedir subsídio de desemprego na semana terminada a 31 de julho voltou a cair, marcando a segunda semana consecutiva de descida no indicador. Os números do Departamento do Trabalho apontam para um novo mínimo pandémico no número de cidadãos a receber este tipo de ajuda à situação de desemprego, depois dos 385 mil pedidos conhecidos esta quarta-feira.
A divulgação destes números fica em linha com as perspetivas do mercado, que apontavam, segundo o levantamento da TradingEconomics, para 384 mil pedidos de subsídio federal de desemprego nos EUA. Este valor representa uma nova descida em relação aos últimos dados divulgados, que foram corrigidos dos 400 mil inicialmente reportados para 399 mil na semana terminada a 24 de julho.
Olhando para a média móvel de quatro semanas deste indicador, que corrige parte da volatilidade a ele associada, verifica-se que esta se manteve relativamente estável, cifrando-se agora nos 394 mil.
No entanto, uma análise aos subsídios ainda a pagamento conclui que o indicador atingiu o seu mínimo pandémico na semana concluída a 24 de julho, quando se verificavam 2,93 milhões de benefícios federais a pagamento. É a primeira vez que este número baixa da barreira dos três milhões de subsídios a pagamento desde março de 2020, quando a Covid-19 começou a perturbar a atividade económica nos EUA.
Esta divulgação surge na antecâmara dos dados relativos à criação de emprego na maior economia do mundo em julho, com as expectativas colocadas na casa dos 825 mil novos postos de trabalho no último mês, segundo a análise do Dow Jones. Ainda assim, os números da ADP conhecidos na quarta-feira podem sinalizar uma ligeira deceção neste capítulo, dado que o sector privado acrescentou apenas 330 mil empregos no mês em causa, segundo o relatório da empresa de processamento de salários.
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