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EUA: PIB cresce 6,5% no segundo trimestre, enquanto subsídios de desemprego caem menos do que esperado

A economia norte-americana apresenta uma trajetória de crescimento claro, mas menos vigoroso do que inicialmente esperado, com os números do segundo trimestre a ficarem próximo do registado nos primeiros três meses do ano.
  • Estados Unidos da América
29 Julho 2021, 19h16

A economia norte-americana voltou a dar sinais menos animadores quanto à evolução da sua recuperação, ao registar 6,5% de crescimento anualizado do PIB no segundo trimestre do ano, bem abaixo das expectativas do mercado de 8,5%. Simultaneamente, os dados semanais do desemprego desta quinta-feira mostram uma descida em relação aos números da semana passada, mas os 400 mil pedidos de subsídio ficam acima do previsto.

Depois de registar 6,3% de crescimento anualizado no trimestre anterior, analistas e mercados apontavam a um aumento expressivo deste indicador, considerando os sinais animadores dados com a reabertura da economia. No entanto, os números do Departamento do Tesouro ficam bem abaixo da previsão de 8,5%, de acordo com o levantamento feito pelo portal TradingEconomics.

O aumento foi motivado sobretudo pela aceleração no consumo privado, que cresceu 11,8%. Também as exportações e gastos públicos, tanto a nível federal, como estatal, tiveram um impacto positivo no indicador. Ainda assim, esta última componente registou um abrandamento na sua taxa de crescimento, o que ajuda a explicar a performance menos forte do que esperada da maior economia do mundo.

Outros fatores com peso negativo no resultado conhecido esta quinta-feira foram o investimento bruto privado, que caiu 3,5%, bem como o aumento nas importações.

No mercado laboral, o número de pedidos semanais de subsídios federais de desemprego voltou a descer, ficando-se pelos 400 mil, depois dos 424 mil registados na semana anterior, um número revisto em alta. As expectativas do mercado apontavam para 380 mil, pelo que os dados divulgados esta quinta-feira voltam a ficar acima da previsão. Ainda assim, é de assinalar o recuo em relação ao máximo dos últimos dois meses registado na leitura anterior.

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