Os preços no produtor nos EUA subiram mais do que o esperado em julho, recuperando algum do ímpeto inflacionista que vinha perdendo fôlego nos últimos meses. A inflação à saída das fábricas norte-americanas foi de 0,3% em termos mensais, o valor mais elevado desde janeiro.
EUA: Inflação sobe menos do que esperado em julho para 3,2%
A última leitura havia revelado preços estagnados em junho numa análise em cadeia, traduzindo-se em 0,2% em termos homólogos, o valor mais baixo desde o final de 2020, quando começou a ganhar força uma crise logística global que serviu de rastilho ao atual processo inflacionista.
Em julho, a leitura homóloga foi de 0,8%, superando as expectativas do mercado de 0,7%. Este valor reflete já o fim de efeitos base criados pela crise energética nos EUA, tal como sucedeu na leitura dos preços no consumidor divulgada um dia antes.
Olhando em detalhe, o avanço mensal de 0,3% é explicado sobretudo pelo disparo de 7,6% nos custos de gestão de portfólios, ou seja, a rubrica que inclui consultoria de investimento. Outras categorias como venda de automóveis e transporte de passageiros também subiram, ao contrário da alimentação e bebidas, que registou um recuo de 2,5%.
O indicador core, ou seja, ignorando as categorias da alimentação, energia e comércio, ficou em 0,3% em termos mensais. Numa análise homóloga, este subindicador manteve-se em 2,4%, tal como no mês anterior.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com