As bolsas europeias despediram-se de 2024 a registar ganhos, com o PSI a valorizar-se 0,16% na última sessão do ano.
A EDP Renováveis liderou a última sessão, com um disparo de 4,64% para 10,04 euros, seguida dos CTT subiu 1,89% para 5,40 euros. A Jerónimo Martins ganhou 1,26% para 18,45 euros, Corticeira Amorim aumentou 1% para 8,05 euros, a Semapa cresceu 0,85% para 14,18 euros e a Sonae avançou 0,22% para 0,9140 euros.
Em contraciclo, a Galp liderou as perdas, com um tombo de 4,23%, para 15,95 euros, depois de ter anunciado a descoberta de dois reservatórios de “boa qualidade” na Namíbia na exploração Mopane 2-A no último dia do ano.
Avaliando o seu desempenho anual, o PSI termina com um saldo negativo, tendo perdido cerca de 30%, penalizado, principalmente, pela energética portuguesa EDP.
A EDP teve a maior desvalorização, tendo descido 46%. Em contraciclo, o BCP foi quem se destacou ao longo do ano, sendo a melhor ação do índice português. O banco português termina o ano com uma apreciação próxima de 70%, destacando-se como o terceiro melhor entre os bancos europeus.
A bolsa de francês despediu-se a ganhar 0,92% para 7.380,74 pontos e o IBEX35 a somar 0,56% para 11.601,00 pontos.
Já do outro lado do Atlântico, as últimas negociações parecem não ter corrido tão bem para Wall Street, que se despediu no vermelho. Todos os índices terminaram o último dia do ano em quebra, sendo que a maioria das tecnológicas afundou as negociações até ao fecho. Exemplo disso é a MicroStrategy ter desvalorizado mais de 4%, a Tesla mais de 2% e a Nvidia mais de 3%, enquanto as perdas de empresas como Apple, Amazon e Meta Platforms não ultrapassaram 1%.
No entanto, o balanço anual foi bastante positivo para estes mesmos três índices. O Dow Jones apreciou perto de 13% no acumulado do ano, com a melhor sessão a registar-se a 4 de dezembro, enquanto o Nasdaq Composite acelerou 30,8%, com o máximo a observar-se a 16 de dezembro.
O S&P 500 voltou a dispara 24%, na ordem do avanço do ano passado, marcando-se os dois melhores anos consecutivos do índice desde 1997/1998. São números bastante positivos para o S&P 500, uma vez que tinha registado uma perda de 20% em 2022, sendo que também registou um novo máximo histórico.
A eleição de Donald Trump, em 2024, para se tornar o 47º presidente dos Estados Unidos deu algum fôlego às ações, abrindo novas oportunidades para os investidores no próximo ano, mas também a levantar alguns riscos. Um destaque desta eleição vai para a subida da bitcoin, que ultrapassou os 100 mil dólares, depois de Trump ter dito que planeava a criação de uma reserva deste criptoativo.
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