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Europeias: “Conseguir diminuir a abstenção é importante”, refere Marta Temido

A cabeça de lista pelo Partido Socialista espera um domingo de ampla participação e onde todos os portugueses “tenham a perceção de que é esta é provavelmente umas das eleições europeias mais importantes das nossas vidas”.
António Cotrim / Lusa
9 Junho 2024, 09h58

É mais um apelo no combate à abstenção. Marta Temido, candidata às eleições europeias pelo Partido Socialista (PS), espera que a população saia de casa para votar.

“O que é esperado é que hoje seja um domingo de ampla participação e que todos tenham a perceção de que é esta é provavelmente umas das eleições europeias mais importantes das nossas vidas. Conseguir diminuir a abstenção é importante. Depois do povo falar e da democracia funcionar, veremos”, afirmou depois de exercer o seu direito de voto em Lisboa.

Questionada sobre a pouca afluência às urnas no local onde votou, a candidata dos socialistas acredita que vai haver mais gente a votar ao longo do dia. Sinto que aquilo que foi o nosso esforço diário foi no sentido de que as pessoas possam perceber o que está em causa”, referiu destacando que tem sido confrontada com duas situações.

“As pessoas têm-me falado por um lado, no voto antecipado e em qualquer local, mas também algum desconhecimento sobre esta possibilidade”, realçou Marta Temido.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252 mil eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

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