Os candidatos portugueses às eleições europeias continuam a exercer o seu direito de voto e com uma mensagem comum: combater a elevada taxa de abstenção.
“Estamos confiantes de que a abstenção irá reduzir e que haverá muito mais pessoas a votar”, referiu Pedro Fidalgo Marques, cabeça de lista do PAN, destacando foi um “processo extremamente fluido”, até mesmo para quem está a votar fora da área em que está recenseado. “Foi extremamente rápido, se calhar até foi mais rápido do que o processo normal com os cadernos, em que tínhamos 50 páginas para procurar, mesmo até com o exemplo do voto em mobilidade”, salientou.
Por sua vez, João Oliveira, cabeça de lista da CDU, que os portugueses “participem nestas eleições”, contrariando a tendência de atos anteriores. “Esperemos que tudo funcione e que os eleitores correspondam”, numas eleições de grande “importância para o país”.
“Espero que ninguém deixe de encontrar os cinco minutos, ou menos do que isso, que eu precisei para exercer o direito de voto. Espero que nestas eleições a abstenção seja mais reduzida, face às possibilidades que existem de exercer o direto de voto de forma mais fácil”, referiu João Oliveira.
Já Francisco Paupério, cabeça de lista pelo Livre, votou na junta de freguesia de Alcântara, em Lisboa, apesar de pertencer a Leça da Palmeira, salientou que o processo decorreu “em menos de um minuto”, assumindo que este tipo de voto pode resultar.
“Correu tudo muito bem. Significa que este tipo de voto pode resultar e vamos ver o que acontece hoje em termos de abstenção, mas tenho a crer que vamos melhorar face aos níveis de 2019. Cabe às pessoas virem votar e fazerem sentir a sua voz. Espero que a campanha tenha sido esclarecedora para todos”, realçou.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252 mil eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com