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Evergrande. Ações da segunda maior imobiliária chinesa colapsam devido à detenção de funcionários

Foram detidos alguns funcionários da gigante chinês do sector imobiliário que há um mês declarou falência nos Estados Unidos, depois de contrair uma dívida superior a 300 mil milhões de euros.
(Photo by Alex Tai/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)
18 Setembro 2023, 12h39

As ações da Evergrande, a segunda maior empresa chinesa do ramo imobiliário, colapsam depois de vários funcionários da empresa terem sido detidos. Segundo o jornal ‘El Economista’, as ações do grupo imobiliário caíram mais de 24% após ter sido conhecido que as autoridades policiais prenderam vários funcionários.

Evergrande afunda quase 87% no regresso à bolsa de Hong Kong

A empresa declarou falência nos Estados Unidos no mês passado, tendo, no final de junho, uma dívida superior a 300 mil milhões de euros, e chegou a fechar uma sessão da bolsa de valores de Hong Kong, com uma queda de 3%.

A outra grande imobiliária da segunda maior economia do mundo, a Country Garden, foi arrastada pela queda da Evergrande e registou uma queda de 2,8% nas suas ações na bolsa de valores de Hong Kong. O índice da bolsa de valores de Hong Kong, Hang Sheng, caiu 1,3%, pressionado, principalmente, pelas duas imobiliárias.

Ainda é desconhecido o número de funcionários da Evergrande que foram detidos e quais as acusações que enfrentam. Num comunicado divulgado pela polícia da cidade de Shenzhen as autoridades ainda continuam a investigar.

Em 2021, a empresa já tinha estado nos holofotes pelos piores motivos, depois de se saber que pelo menos meia dúzia de funcionários resgataram produtos de gestão de fortunas antes das datas previstas, embora tenham sida posteriormente repreendidos e forçados a devolver os fundos.

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