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“Excelentes indicadores que hoje temos” devem-se às empresas, sublinha António Saraiva

Colocar a economia portuguesa a crescer mais do que 3% por ano, aumentar o nível das exportações e promover a inovação foram três dos desafios apresentados pelo presidente da CIP no almoço-debate do ICPT, que decorre esta quarta-feira, em Lisboa.
  • Cristina Bernardo
5 Junho 2019, 14h55

O presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal considera que as empresas são as responsáveis pelo desenvolvimento económico do país devido à aposta em novos mercados para exportação, ao emprego criado e à estratégia e capacidade de resiliência dos gestores nacionais.

“As empresas reconhecerão que deve-se às empresas os excelentes indicadores que hoje temos”, disse António Saraiva no almoço-debate do International Club of Portugal, no Hotel Double Tree by Hilton, em Lisboa. “É do capital reputacional que daremos um bom exemplo”, acrescentou, na sua intervenção.

O Instituto Nacional de Estatística confirmou na sexta-feira que a economia portuguesa cresceu 1,8% entre janeiro e março deste 2019, em termos homólogos, e aumentou 0,5% comparativamente ao trimestre anterior. No ano passado, o PIB desacelerou para 2,1%, menos do que os 2,8% registados em 2017 e que se fixa abaixo da meta do Governo.

Em defesa da ambição, o representante dos patrões defendeu um papel interventivo da sociedade e aconselhou os e decisores empresariais a afirmarem-se, a serem mais exigentes e a promoverem boas práticas nas suas organizações. Nesta sessão, subordinada ao tema “Empresas, empresários/gestores e os seus desafios futuros”, António Saraiva apresentou ainda sete desafios para Portugal:

  • Colocar a economia portuguesa a crescer mais do que 3% por ano
  • Aumentar o nível das exportações
  • Promover a inovação e estimular o intercâmbio entre as universidades e as empresas
  • Garantir a coesão social e demográfica (promover uma política de natalidade)
  • Reduzir a dívida pública
  • Desenvolver uma política industrial para o século XXI
  • Melhorar a qualidade dos decisores políticos
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