As exportações portuguesas de componentes automóveis aumentaram 3,1% até setembro em termos homólogos, atingindo o “recorde absoluto” de 6.335 milhões de euros e acumulando uma subida de 68,7% desde 2010, anunciou hoje a associação setorial.
Em comunicado, a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) destaca que os componentes automóveis já “representam 14,2% das exportações portuguesas de bens transacionáveis”, assumindo-se como “um dos setores mais importantes para o crescimento da economia e para as exportações portuguesas”, que “tem vindo a demonstrar um excelente desempenho, resultante de ganhos de competitividade do país nos últimos anos e da constante melhoria desenvolvida pelas empresas”.
Segundo a AFIA, a União Europeia absorve 90% (5.703 milhões de euros) das exportações portuguesas do setor, tendo registado um crescimento de 2,8% no período, enquanto as vendas para o resto do mundo cresceram 5,8%, para 632 milhões de euros.
Os quatro principais países clientes da indústria portuguesa de componentes automóveis absorveram até setembro 70% das exportações do setor, com Espanha a liderar (com 1.666 milhões de euros e uma subida de 7,7%), seguida da Alemanha (1.343 milhões de euros, +4,0%), da França (901 milhões de euros, +2,4%) e do Reino Unido (552 milhões de euros e uma quebra homóloga de 11,8%).
Dados da AFIA apontam que a indústria de componentes para a indústria automóvel agrega 240 empresas em Portugal, com um volume de emprego direto na ordem das 55.000 pessoas, uma faturação anual de 11 mil milhões de euros e uma quota de exportação superior a 80%.
O setor representa 5% do produto interno bruto (PIB) e 8% do emprego da indústria transformadora.
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