A Federação Nacional dos Médicos referiu que a falta de investimento expõe o Serviço Nacional de Saúde, bem como a SESARAM da Madeira, a ciberataques.
“Um pouco por todo o país multiplicam-se os casos onde é evidente a fragilidade informática do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Seja porque são alvos de ataques informáticos, como aconteceu, com gravidade, na Região Autónoma da Madeira (SESARAM)”, sublinha a FNAM.
De recordar que foi no domingo que ocorreu um ataque informático ao Serviço de Saúde da Madeira, que atingiu todos os estabelecimentos de saúde, incluindo cuidados de saúde primários e hospitalares, uma vez que é um sistema único e integrado.
Para a FNAM, “a raiz do problema está na falta de investimento estrutural, não só no plano humano, mas também na capacidade logística”.
Além do problema na Madeira, a FNAM aponta que no que toca a ARS Norte “nas unidades dos Cuidados de Saúde Primários, têm sido identificados problemas na transição da referenciação pelos sistemas Alert para o Registo de Saúde Eletrónico Siga”.
Na ARS Algarve “desde sexta-feira, 18 de agosto, que se multiplicam os problemas no acesso ao SClínico, o que impede a concretização de consultas, prescrição de terapêutica e acesso aos antecedentes dos doentes”.
Tendo em conta os diversos problemas, a FNAM considera que que “os médicos devem pedir escusa de responsabilidade”
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