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FNAM acusa Ministério da Saúde de “desrespeito total” pelas negociações

Para a federação, “o cancelamento da reunião, agendada com um mês de antecedência, mostra um desrespeito total pelo processo negocial, assim como por todos os utentes que viram os seus atos médicos reagendados”.
26 Junho 2024, 12h42

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) informou, esta quarta-feira, que depois de cancelar a reunião negocial agendada para ontem, dia 25, na noite de sexta-feira, dia 21, o Ministério da Saúde (MS) faltou à verdade sobre a disponibilidade da FNAM para a próxima reunião negocial.

Para a FNAM, “o cancelamento desta reunião, agendada com um mês de antecedência, mostra um desrespeito total pelo processo negocial, assim como por todos os utentes que viram os seus atos médicos reagendados. Os dirigentes sindicais envolvidos na negociação exercem atividade clínica em pleno, cumulativamente com a sua atividade sindical”.

Quando confrontada com o cancelamento da reunião, a federação propôs, com carácter imediato, o reagendamento para a primeira semana de julho, nos dias 2 e 5, tendo em conta a urgência que o SNS e os seus médicos exigem”.

A FNAM pede que “o MS cumpra o seu papel com seriedade negocial, de forma célere, no reagendamento da reunião, em vez de se refugiar em fogos de artifício na comunicação social onde, sistematicamente, procura desresponsabilizar-se pelo adiamento de uma negociação fundamental para o futuro do SNS”.

“Recordamos que o Conselho Nacional da FNAM reunirá no próximo sábado, dia 19, em Coimbra, entre as 9h30 e as 13h00, para avaliar a disponibilidade negocial do MS e decidir as formas de luta que se entendam necessárias, nomeadamente o reforço do movimento dos médicos que se recusam ultrapassar o limite legal das horas suplementares”.

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