Números redondos, os dados recolhidos pela FNE nestas primeiras horas indicam “cerca de 85% de escolas encerradas e as restantes a funcionar parcialmente”. Este é um primeiro balanço feito às 10h00, desta quinta-feira, 11 de dezembro, pela Federação Nacional dos Professores ao Jornal Económico.
A adesão sente-se em todas as classes sócio-profissionais que garantem o funcionamento de uma escola: professores, assistentes operacionais, assistentes administrativos e técnicos especializados.
A FNE, filiada a UGT, está nesta greve geral, porque as alterações propostas da reforma laboral que o Governo de Luís Montenegro, através da ministra Maria do Rosário Palma Ramalho, pretende realizar representam “um retrocesso profundo nos direitos laborais e sociais”.
Pedro Barreiros, secretário-geral da FNE, em entrevista ao Jornal Económico, publicada a 17 de novembro, remeteu a responsabilidade pelos incómodos que a greve possa causar a alunos e pais para “quem insiste em avançar com propostas que atacam direitos laborais e ignoram os alertas das organizações sindicais”.
A greve geral que decorre esta quinta-feira, 11 de dezembro, foi marcada pelas duas centrais sindicais CGTP e a UGT em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral apresentado pelo Governo PSD/CDS-PP.
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