No ano passado, a criação líquida de empresas caiu quase 24% em termos homólogos de acordo com a análise de conjuntura da AEP — Associação Empresarial de Portugal, divulgada esta segunda-feira, com base nos dados do barómetro Informa D&B.
Em 2020, em plena pandemia foram constituídas em Portugal 37.558 novas empresas, isto é, menos 11.967 companhias criadas do que em 2019.
Por outro lado, o número de empresas que encerraram portas caiu 25% em 2020 face ao anterior, de 17.831 em 2019 para 13.362 no ano passado.
Isto significa que a criação líquida de empresas reduziu-se em 23,6% precisamente porque, em 2020, se assistiu a um recuo da constituição de novas empresas superior à queda do encerramento, em termos absolutos.
Os sectores do alojamento e restauração, muito penalizados pela pandemia, e também dos serviços gerais, foram aqueles em que se registou uma maior redução de constituição de novas empresas, -30,2% e -30,9, respetivamente. Já o sector dos transportes foi o único em que se registou um aumento do número de encerramentos (4,7%).
O número de insolvências também aumentou no ano passado face a 2020, embora ligeiramente. Em 2019, o número de empresas com processos de insolvência somava 2.199, tendo subido 3,2% no ano seguinte para 2.270.
Neste indicador, os sectores do alojamento e restauração representam grande parte dos processos de insolvências abertos em 2020 (57%), seguindo-se o sector das tecnologias de informação e comunicação (23,3%) e serviços gerais (19,2%).
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