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Fórmula 1 fecha 2020 com perdas de 444 milhões e queda de 43% nas receitas

As receitas da Fórmula 1 caíram 43% no ano fiscal encerrado a 31 de dezembro de 2020, em comparação com o de 2019. Há um ano, a empresa recebeu dois mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros).
26 Fevereiro 2021, 17h20

O grupo Fórmula 1, propriedade da empresa Liberty Media, registou perdas operacionais de 444 milhões de dólares (cerca de 367 milhões de euros) no exercício de 2020, um montante doze vezes superior ao registado em 2019, estimado em 35 milhões de dólares, avança o portal “Palco 23”.

As receitas da Fórmula 1 caíram 43% no ano fiscal encerrado a 31 de dezembro de 2020, em comparação com o de 2019. Há um ano, a empresa recebeu dois mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros), enquanto em 2020 as receitas foram de 1,1 mil milhões de dólares (910 milhões de euros).

A empresa norte-americana, que administra a competição rainha do mundo automóvel, reduziu gastos para viabilizar a realização do evento, passando de mil milhões de dólares (827 milhões de euros) pagos a todas as dez equipas participantes no campeonato em 2019 para 711 milhões de dólares (588 milhões de euros) em 2020, uma redução de 30%.

Devido à pandemia Covid-19, o início da competição foi adiado até o início de julho, podendo disputar 17 das 21 corridas programadas para a temporada de 2020 em apenas seis meses. Além disso, os fãs só puderam assistir a três grandes prémios durante a temporada.

A receita primária da Fórmula 1 é dividida em três blocos: taxas de promoção de corrida (12%), transmissão (55%) e publicidade e patrocínio (17%). Os 16% restantes fazem parte da receita secundária da competição.

Ao longo do ano fiscal, o cancelamento de corridas e a não celebração do Paddock Club causaram uma queda nas receitas, embora isso tenha sido parcialmente compensado por um aumento nas receitas de licenciamento e media digital de assinaturas da Fórmula 1 TV.

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