Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista (PS), assinalou ter recebido a notícia da morte do Papa Francisco “com profunda consternação” e sublinhou que o líder da Igreja Católica foi, ao longo do seu pontificado, uma voz “corajosa em defesa da justiça social, da dignidade humana e da paz”
“A sua liderança espiritual transcendeu fronteiras religiosas e políticas, tornando-se uma referência ética e moral para milhões em todo o mundo. Foi um Papa dos pobres, dos excluídos, dos que não têm voz. Um defensor incansável do ambiente, da solidariedade entre os povos e da necessidade de uma economia mais justa”, destacou o socialista numa publicação feita na rede social X.
“O seu legado ficará para sempre inscrito na história do nosso tempo. Em nome do Partido Socialista e em meu nome pessoal, expresso à Igreja Católica, à comunidade católica portuguesa e ao Vaticano o nosso mais sentido pesar”, acrescentou Pedro Nuno Santos, desejando “que a sua memória continue a inspirar todos aqueles que acreditam num mundo mais humano, mais justo e mais fraterno”.
O Papa Francisco morreu esta segunda-feira, aos 88 anos, semanas depois de ter estado internado cerca de 40 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta há um mês. A notícia da sua morte acontece um dia depois de Francisco ter participado nas celebrações de Domingo de Páscoa, numa breve aparição na qual apelou, a partir da varanda da Basílica de São Pedro, a um cessar-fogo imediato em Gaze.
“Morre o Papa Francisco. O anúncio foi dado agora diretamente da Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Em instantes seguimos com mais informações”, noticiou esta manhã a “Vatican News”.
A informação foi comunicada pelo Cardeal Farrell, presidente da Pontifícia Comissão para Assuntos Confidenciais, por volta das 07h30 (06h30 em Portugal continental).
“Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”.
O pontificado de Francisco, o primeiro papa jesuíta e sul-americano da história, ficou marcado, desde a sua eleição como 266.º líder da Igreja Católica, por uma redefinição do papel e do curso da Igreja Católica Romana, recentrando-a na inclusão e no apoio aos mais desfavorecidos.
Jorge Mario Bergoglio, nascido no dia 7 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Argentina, assumiu o comando da Igreja Católica em 13 de março de 2013.
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