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Frasquilho e Ramiro Sequeira garantem 8.100 postos de trabalho no Grupo TAP

“Este processo é absolutamente essencial para assegurar um futuro viável e sustentável para a TAP, garantindo, de acordo com o plano de reestruturação entregue na DGComp e as previsões à data de hoje conhecidas, um número estimado de cerca de 8.100 postos de trabalho no Grupo TAP, 6.600 dos quais na TAP S.A.”, referem os responsáveis da companhia.
1 Junho 2021, 12h48

“A implementação dos Acordos de Emergência e a adesão a medidas voluntárias permitiram reduzir o número inicial de redimensionamento, inscrito no Plano de Reestruturação em aprovação na Comissão Europeia, de cerca de 2.000 para 206 trabalhadores, à data de hoje, excluindo casos pontuais cujos processos estão em curso”, refere um comunicado do conselho de administração da TAP, datado de 31 de maio e assinado pelo Chairman, Miguel Frasquilho e pelo presidente executivo, Ramiro Sequeira.

“Este processo é absolutamente essencial para assegurar um futuro viável e sustentável para a TAP, garantindo, de acordo com o plano de reestruturação entregue na DGComp e as previsões à data de hoje conhecidas, um número estimado de cerca de 8.100 postos de trabalho no Grupo TAP, 6.600 dos quais na TAP S.A.”, referem os responsáveis da companhia.

No total, Miguel Frasquilho e Ramiro Sequeira informam os trabalhadores da TAP, S.A. que o número atualizado do redimensionamento inscrito po Plano de Reestruturação da companhia aérea “representa uma redução de cerca de 90% face ao número inicial”.

A distribuição da necessidade remanescente de ajustamento pelos principais grupos profissionais da TAP determina uma redução de “51 pilotos, face ao número inicial de 458, de 47 tripulantes de cabina, face ao número inicial de 747, de 71 trabalhadores da M&E Portugal, face ao número inicial de 450 e de 37 trabalhadores da sede, face ao número inicial de 300”.

“Estamos bem cientes de que a empresa está a viver um período difícil e de enorme preocupação, contudo é absolutamente crítico e necessário concluir o redimensionamento da estrutura de pessoal da TAP, inscrito no plano de reestruturação e recuperação em apreciação na Comissão Europeia”, refere o comunicado conjunto do Chairman e do CEO da TAP.

“A TAP permanece firme no propósito de conduzir e concluir este processo em clima construtivo e de entendimento, sendo, portanto, forçoso prosseguir com o plano”, adianta, anunciando que “na perspetiva de eventuais medidas unilaterais, o próximo passo será a retirada do procedimento de lay-off, a partir de 1 de junho, dos trabalhadores que estavam em regime de suspensão da prestação de trabalho”.

“Não obstante, estes trabalhadores ainda poderão recorrer a rescisões por mútuo acordo em condições similares às que foram oferecidas nas fases de medidas voluntárias (findas em 31 de maio), com compensações majoradas e superiores às legais”, informa o comunicado.

“Será igualmente dada a oportunidade de algumas categorias profissionais poderem também candidatar-se às vagas remanescentes na Portugália (postos de trabalho que não foram ocupadas na última fase voluntária), sendo que, em algumas funções, existem vagas em número superior ao número de trabalhadores a retirar de lay-off. Com esse esforço ainda será possível obviar à necessidade de medidas unilaterais”, acrescenta.

“Permanecemos empenhados em garantir, simultaneamente, o maior número possível de postos de trabalho e a capacidade de contribuir para a recuperação do setor da aviação, a recuperação do setor do Turismo e atividades conexas, bem como da economia e da sociedade em geral”, conclui o comunicado.

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