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Fuga da Prisão: PJ alerta para elevada violência dos fugitivos e para população se abster de contacto com escapados

O diretor da PJ salientou que os escapados têm uma “grande capacidade de mobilidade”, já tentaram várias vezes escapar de prisões, e que são pessoas que “tufo farão para se manter em liberdade”, inclusive o fator vida humana.
O primeiro-ministro, António Costa (2E) e a ministra da Justiça, Francisca Van Dunen (E), preside à posse de Luís Neves (C) como diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) em cerimónia no Ministério da Justiça, 18 de junho de 2018, em Lisboa. TIAGO PETINGA/LUSA
8 Setembro 2024, 11h29

O secretário-geral adjunto do Sistema de Segurança Interna (SSI), Manuel Vieira, mostrou-se confortável com a circulação de informação que tem existido ao nível nacional e internacional, no que diz respeito aos cinco escapados da prisão de Vale dos Judeus, durante uma conferência de imprensa ocorrida este domingo. Já o diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, salientou a importância de existir “reserva” da informação de modo a que se consiga o objetivo da recaptura dos fugitivos e salientou que quatro dos cinco escapados têm um elevado grau de violência, e vincou que os fugitivos “tudo farão para se manter em liberdade”, inclusive o factor vida humana, e apelou a que as pessoas se “abstenham” de qualquer contacto com os fugitivos.

Manuel Vieira confirmou que nas primeiras horas depois de confirmada a fuga de cinco reclusos da prisão de Vale dos Judeus “todos os elementos de informação [sobre os fugitivos] foram inseridos em diversos sistemas”, e salientou que o Sistema de Segurança Interna reúne várias forças de segurança nacionais e internacionais, como por exemplo a PSP, GNR, Interpol e Europol, a que se junta também cinco postos transfronteiriços, na fronteira entre Portugal e Espanha.

Manuel Vieira mostrou-se, neste momento, “bastante confortável com a circulação” da informação ao nível nacional e internacional, relativamente aos escapados da prisão, e salientou que existe o “empenho na recaptura” dos fugitivos.

Já o diretor-geral da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), Rui Abrunhosa Gonçalves, referiu que a fuga só foi oficialmente comunicada, à Polícia Criminal, cerca de 40 minutos depois de ter ocorrido a fuga, e que “foram desencadeados os mecanismos” que tinham que ser acionados”.

O diretor nacional da PJ, Luís Neves, salientou a importância de existir “reserva de informação” relativamente a este processo de fuga da prisão de modo a que se consiga alcançar o objetivo de recaptura dos cinco fugitivos.

Luís Neves alertou para a perigosidade dos fugitivos referindo que quatro dos cinco escapados possuem “um elevado grau de violência”.

O diretor da PJ salientou que os escapados têm uma “grande capacidade de mobilidade”, já tentaram várias vezes escapar de prisões, e que são pessoas que “tufo farão para se manter em liberdade”, inclusive o fator vida humana.

Luís Neves apelou a que a população se abstenha de qualquer contacto com estas pessoas, e para a partilha de informação.

 

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