[weglot_switcher]

Fundação Amélia de Mello atribui 75 mil euros em prémios de investigação

O vencedor do Prémio “Alfredo da Silva e o Empreendedorismo” foi a Oceanfire. Já o Prémio “Inovação Tecnológica, Mobilidade e Indústria” foi conquistado pela ReSkin. Por sua vez, o vencedor do Prémio “Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde” foi atribuído ao projeto “Bioengineering living materials for personalized treatment of osteoradionecrosis patients”.
1 Julho 2023, 12h45

A Fundação Amélia de Mello (FAM) anunciou esta sexta-feira, dia 30 de junho, os Prémios de Investigação Alfredo da Silva – Edição 2023, num evento onde foi também apresentada a obra “A Fábrica do Freixo: os sabões da CUF no Porto”, de Raquel Medina Cabeças e Madalena Romão Mira, investigadoras do Centro de Estudos de História Empresarial da Universidade Autónoma de Lisboa.

Esta iniciativa promove a investigação portuguesa, tendo por objetivo distinguir e apoiar a realização de projetos de investigação científica avançada. Os projetos vencedores receberam o montante de 25 mil euros cada.

Os destinatários destes prémios são investigadores, integrados ou não nas universidades e institutos politécnicos do país, que concorreram com projetos cujos temas das áreas poderiam incidir sobre o passado, sobre a história desses domínios, sobre os desafios que se colocam ao seu desenvolvimento e ainda às condições humanas e sociais em que ocorreram e devem vir a desenvolver-se, segundo revela a Fundação liderada por Vasco de Mello.

O vencedor do Prémio “Alfredo da Silva e o Empreendedorismo” foi a Oceanfire, recebido por Carina Félix. Já o Prémio “Inovação Tecnológica, Mobilidade e Indústria” foi conquistado pela ReSkin, sendo recebido por Ana Leite Oliveira. Por sua vez, o vencedor do Prémio “Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde” foi atribuído ao projeto “Bioengineering living materials for personalized treatment of osteoradionecrosis patients”, de Christiane Salgado.

O evento foi ainda marcado pelas intervenções de Vasco de Mello, presidente da Fundação Amélia de Mello e dos Presidentes do Júri das candidaturas de cada área, Professor Filipe Santos, pelo BCSD Portugal, Professor João Falcão e Cunha, da Cotec Portugal, e Professor José Fragata, da Universidade Nova de Lisboa, parceiros convidados desta iniciativa.

Vasco de Mello sublinhou na sua intervenção que “ao premiar excelentes projetos e candidaturas, a Fundação Amélia de Mello quer também sinalizar perante a sociedade este objetivo de aposta nos investigadores que desenvolvem o seu trabalho em Instituições Portuguesas”.

“Acreditamos que Alfredo da Silva nos deixou a todos, enquanto Pessoas e enquanto País, um legado para as gerações vindouras em que a resiliência acabou por se tornar uma caraterística estruturante e que está presente no desenvolvimento de Portugal e nos ajuda a enfrentar os tempos complexos que temos todos pela frente”, concluiu.

No mesmo sentido, Manuel Alfredo de Mello, Vice-Presidente da Fundação Amélia de Mello, ao encerrar a cerimónia, salientou que “o empreendedorismo de Alfredo da Silva foi, e é, uma fonte de inspiração no sentido do reforço de intervenção na sociedade de forma sustentável em termos globais e completos. Visando a criação de riqueza e a sua justa e equilibrada distribuição. Quando, no ano de 1964, a Fundação Amélia de Mello foi criada, ficou logo bem evidente nos seus estatutos o objetivo de apoiar os centros de investigação e em que a Educação ocupou o papel central dos investimentos que deveríamos passar a concretizar.”

Nascido a 30 de junho de 1871, em Lisboa, Alfredo da Silva foi o maior industrial português do século XX tendo criado o Grupo CUF.

Os três concursos envolveram projetos em três domínios:
• Alfredo da Silva e o empreendedorismo – Parceiro BCSD Portugal
• Inovação tecnológica, mobilidade e indústria – Parceiro COTEC Portugal
• Sustentabilidade dos sistemas de saúde – Parceiro UNL

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.