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Fusões e aquisições afundaram 84,5% e adiaram a expectativa de recuperação

Recuperação do mercado de transações continua adiada. Ao JE, Francisco Xavier de Almeida, sócio da CMS Portugal, vê “sinais encorajadores no horizonte”. Do lado da SRS Legal, Gustavo Ordonhas Oliveira, aponta para “um sentimento de genuíno otimismo” para o setor.
7 Março 2025, 10h16

O valor dos negócios em Portugal caiu 84,55% para 315 milhões de euros no acumulado do ano, numa comparação homóloga. Os valores constam do mais recente relatório da TTR Data, consultado pelo Jornal Económico (JE), segundo o qual o número de operações de M&A, private equity, venture capital e asset acquisition encolheu 40,87% para 68, em termos homólogos. Estes números parecem adiar, assim, a recuperação de um mercado fortemente marcado por diversos desafios globais.

Contudo, ao JE, Francisco Xavier de Almeida, sócio de Corporate M&A da CMS Portugal, vê “sinais encorajadores no horizonte”, apesar de os números atualmente “não serem positivos”, enquadrados numa conjuntura pautada por “crises geopolíticas, inflação e políticas monetárias restritivas, que acabaram por afetar a confiança dos investidores e levaram as empresas a adotar uma postura mais cautelosa em relação a investimentos”.

Sobre aqueles mesmos sinais positivos, o advogado alinha-os com um “sentimento” também “confirmado por analistas de vários bancos de investimento internacionais que preveem uma recuperação do mercado global de M&A em 2025 e, naturalmente, espera-se que Portugal acompanhe essa tendência à medida que as condições econômicas melhorem e a confiança dos investidores seja restabelecida”.

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