A relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP, Ana Paula Bernardo, explicou que o caso Galambagate, que envolveu o ministro João Galamba e o seu assessor Frederico Pinheiro, ficou de fora do relatório porque, no seu entender, esse julgamento deve ser feito “nas sedes adequadas”.
Durante conferência de imprensa esta quarta-feira, Ana Paula Bernardo explicou que “o caso já foi remetido para as entidades policiais”, uma vez que terá envolvido agressões físicas no Ministério das Infraestruturas e transcende o envolvimento político. Sobre a intervenção do SIS, a deputada do PS indica que “a própria Assembleia da República avançou com diligências para esclarecimento deste assunto”.
“A não inclusão, de forma mais detalhada, sobre este acontecimento foi precisamente porque o seu apuramento e análise devem ser feitos nas sedes adequadas”, referiu em conferência de imprensa.
Ana Paula Bernardo acrescentou ainda que “ao longo dos trabalhos da TAP, fomos tendo discussões sobre um conjunto de acontecimentos que foram debatidos, mas não dizem respeito diretamente à CPI da TAP”, como é o caso das agressões no Ministério das Infraestruturas.
Na noite de terça-feira foi divulgado o relatório preliminar da TAP que atribuiu maior parte das ‘culpas’ à CEO e aos advogados da companhia. O ex-ministro Pedro Nuno Santos e o ex-secretário de Estado Hugo Mendes foram “poupados” à maior parte das responsabilidades.
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