A Galp vai anunciar em breve um projeto que lhe possibilitará entrar no mercado das baterias de lítio, servindo de elo de ligação entre as empresas que extraem este minério em Portugal e as empresas que fabricam as baterias que são utilizadas em telemóveis, computadores, carros elétricos e outros dispositivos, disse hoje o CEO da empresa, Andy Brown, num pequeno almoço organizado à margem da Web Summit, em Lisboa.
“Portugal é o país com as maiores reservas de lítio da Europa e o número oito a nível mundial. O lítio é fundamental para o fabrico de baterias, que é uma área que deverá crescer dez vezes até 2030. A União Europeia quer reduzir a dependência da China e Portugal está muito bem posicionado para tirar proveito disso. A Galp, enquanto refinadora industrial, tem os skills necessários e estamos muito entusiasmados com esta oportunidade”, afirmou o CEO, revelando que a empresa pretende atuar como intermediário entre “quem produz este recurso e aqueles que fabricam baterias”.
A Galp está neste momento a estudar a localização de uma futura unidade de transformação de lítio, revelou o CEO num encontro à margem da Web Summit, em Lisboa. “O local ainda não está escolhido”, dando a entender, no entanto, que nem a refinaria de Sines nem a antiga unidade de Matosinhos, encerrada em abril, deverão ser alternativas para a localização da unidade de lítio.
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