A geração “nem-nem” é constituída pelos jovens que não trabalham, não estudam, nem frequentam qualquer formação. Em Portugal, são 8,9% do total dos jovens, ainda assim abaixo da meta de 9% tratada pela UE para 2030.
Em causa está uma aceleração face aos dados do ano anterior, quando os números não foi além dos 8,5% (subida de 0,4 pontos percentuais).
Os dados foram revelados pelo Eurostat e indicam que, no bloco europeu, mais de 1 em cada 10 (11,2%) jovens estão na situação descrita. O indicador regista um recuo face aos dados anteriores à pandemia, já que em 2022 ascendeu a 12,6% (13,8% em 2020).
A geração está por norma associada a baixas qualificações e abandono precoce do sistema educativo, assim como situações de exclusão social. Tudo somado, o resultado passa pela dificuldade em encontrar trabalho. Nesse sentido, constituem uma das preocupações da UE no que diz respeito às economias do euro.
Os dados mais baixos foram registados nos Países Baixos (4,8%), Suécia (5,7%) e Eslovénia (7,8%).
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