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Gigante da fast-fashion prepara IPO bilionário, mas sofre com tensão China-EUA

Agradar a reguladores dos EUA e chineses parece missão impossível. Londres pode ser solução para IPO. Entrada em bolsa vai implicar maior transparência sobre as suas contas.
9 Março 2024, 12h00

Pagar a influencers para promoverem peças de vestuário. Um link com direito a um desconto é suficiente para atrair milhares de jovens mulheres, o público-alvo. Uma nova moda, bastante efémera, é criada imediatamente. Do outro lado da linha, as fábricas chinesas estão prontas a fabricar o novo modelito que será vendido a um preço competitivo face às ‘zaras’ da vida. Num só dia já chegou a colocar mais de seis mil novas peças à venda. Há quem tenha comprado 30 bikinis por 100 libras… Para comprar, basta clicar na app e entregam em casa passados uns dias. Mas porquê fast-fashion? Pela rapidez com que uma nova tendência, criada pela própria marca, nasce e morre; e a rapidez com que fabrica novos modelos.

Quanto é que vende este novo gigante do retalho? Ninguém sabe. A empresa não está cotada e as suas contas não são reveladas. Um parceiro norte-americano adiantou à “CNBC” em janeiro que as suas vendas podem superar os 30 mil milhões de dólares anuais, o que a colocaria em linha com a Inditex, a dona da Zara, e à frente da sueca H&M, mas não há provas. Em 2022, terá vendido 23 mil milhões de dólares, segundo fontes citadas pelo “Wall Street Journal” num artigo de maio de 2023. O objetivo seria vender mais 40% em 2023. Foi atingida a meta? Não se sabe.

A empresa pode vir a ganhar mais transparência no futuro, entrando em bolsa (IPO). Wall Street era a preferida, mas pode optar por Londres. A companhia considera improvável que o regulador norte-americano SEC aprove o seu IPO. O senador republicano Marco Rubio já pediu à SEC que bloqueie a Shein, defendendo mais informação sobre as suas operações na China.

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