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Glovo Access é nova peça da estratégia de responsabilidade social da Glovo

“Ao longo da última década, as ações vocacionadas para o ESG ganharam uma extraordinária dimensão e relevância. A capacidade de envolver as organizações em torno de processos capazes de causar impacto social passou a ser um aspeto fundamental e motivo de discussão interna, muito longe de uma mera retórica sem consequências”, diz Patricia Higueras, lead impact & sustainability global da Glovo, em declarações ao JE.
20 Novembro 2024, 19h07

A Glovo dá mais um passo na sua estratégia de responsabilidade social com o lançamento do Glovo Access, um projeto de apoio a organizações não governamentais (ONG) e entidades congéneres.

Suportado pelo Impact Fund, um fundo monetário lançado pela empresa catalã há quase três anos, a iniciativa “vem responder a uma lacuna que a generalidade de projetos deste cariz não consegue preencher: a capacidade de, em parceria com ONG e outras entidades vocacionadas para o cariz social, intermediar a distribuição de alimentos e bens junto de quem mais precisa”, explica ao Jornal Económico (JE) Patricia Higueras, lead impact & sustainability global da Glovo.

E como podem as ONG utilizar o Glovo Access? As entidades que se associarem ao projeto terão acesso gratuito à tecnologia disponibilizada pela plataforma, “que lhes facilitará o acesso e intermediará a distribuição de alimentos e bens junto dos grupos que estiverem identificados como mais vulneráveis”, explica a mesma responsável, apontando para o “alívio de toda a carga logística” que o programa oferece às organizações.

Nas palavras de Patricia Higueras, este avanço “é um passo natural” para a Glovo. “A nossa visão para tudo o que envolva ações deste cariz é muito clara e passa por encontrar soluções para as necessidades identificadas pelas organizações parceiras que trabalham diariamente em matérias de cariz social, ambiental ou de governance”, sublinha a mesma responsável a propósito do projeto, que foi avançado esta quarta-feira ao JE.

“Perante isto, e por sabermos muito bem como posicionar a Glovo numa ótica que não se cinge a um processo de boas intenções, mas à implementação de verdadeiras boas práticas, delineámos uma estratégia de sustentabilidade que visa criar sinergias a nível empresarial. Estamos verdadeiramente cientes do papel das organizações no que diz respeito à implementação destas ações. E nada melhor do que oferecer-lhes o nosso know-how tecnológico. Com isso, mostramos a nossa atenção às comunidades onde nos encontramos inseridos e respondemos aos desafios que, sabemos, trarão mais-valias aos nossos parceiros e ao ecossistema social no seu todo”, analisa.

Sobre a diferenciação do Glovo Access face a outras iniciativas, Patricia Higueras, que chegou à empresa espanhola em 2019, qualifica-o como “um projeto único no mercado, pois permite colmatar necessidades on demand e em tempo real, algo único no contexto atual”.

“Ao longo da última década, as ações vocacionadas para o ESG ganharam uma extraordinária dimensão e relevância. A capacidade de envolver as organizações em torno de processos capazes de causar impacto social passou a ser um aspeto fundamental e motivo de discussão interna, muito longe de uma mera retórica sem consequências. E, com isso, cresce um maior cuidado em enfrentar os desafios que se levantam”, sublinha.

Atualmente, o Glovo Access já se encontra em 23 países. Seus serviços já foram entregues mais de 8 milhões de refeições e bens em nome de organizações sem fins lucrativos, câmaras municipais, instituições de caridade e iniciativas sociais.

De acordo com a mesma responsável, atualmente há 205 projetos em curso financiados pelo Glovo Access, o que se traduziu já em mais de 4.400 toneladas de excedente alimentar doadas. “Adicionalmente, evitou-se a emissão de 2.800 toneladas de carbono diretamente relacionadas com esta atividade”, acrescenta Patricia Higueras.

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