O banco de investimento Goldman Sachs está crente de que os indicadores económicos nos EUA vão mesmo levar ao início do corte de juros em setembro, numa nota de antecipação relativamente à próxima reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) que decorre esta terça e quarta-feira.
“Continuamos confortáveis com nossas principais previsões económicas de que o crescimento do PIB superará as expectativas este ano, o mercado de trabalho permanecerá forte e que a superação da inflação acabará por reverter sem necessidade de enfraquecer a economia”, começa por referir a nota conhecida esta terça-feira.
Destaca o Goldman Sachs que “não atribuímos qualquer significado mais profundo à surpresa ascendente da inflação no primeiro trimestre e atribuímos a maior parte da inflação e do crescimento salarial remanescentes acima do objetivo a uma recuperação desfasada e não a desequilíbrios em curso”.
Desta forma, o banco de investimento mantém a convicção de que o primeiro corte de juros, após um ciclo de subidas, irá mesmo iniciar-se após o verão: “Continuamos a esperar o primeiro corte de juros em setembro, altura em que esperamos ter visto cinco meses consecutivos de melhores notícias para a inflação”, destaca o Goldman Sachs, apesar de reconhecer a “variedade de pontos de vista” que reina no FOMC.
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