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Gonçalo Velho: “A este ritmo, o ensino superior vai perder 17 anos”

As dotações orçamentais são ligeiramente superiores às de 2019, mas insuficientes para recuperar um setor com subfinanciamento crónico. “A manter-se este ritmo de financiamento, somente em 2027 conseguiremos atingir os números de 2010”, diz o presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior.
21 Dezembro 2019, 15h00

Gonçalo Velho, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESUP), tem uma leitura simultaneamente crítica e preocupada da proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano. “A manter-se este ritmo de financiamento, somente em 2027 conseguiremos atingir os números de 2010. Terão sido 17 anos perdidos”, alerta ao Jornal Económico. O SNESUP está a preparar um conjunto de propostas a apresentar ao Governo no âmbito do OE2020.

Em 2020, as dotações para o ensino superior sobem 5%, mas uma parte importante destina-se a compensar universidades e politécnicos pela perda de receita decorrente da baixa das propinas, que em setembro passaram de 1.068 euros anuais para 856 euros. No total, as instituições irão dispor de 1.160 milhões de euros em 2020, mais 55 milhões de euros do que em 2019, dos quais 31 milhões são para compensar as propinas. Contas feitas, a dotação orçamental restringe-se apenas a mais 24 milhões.

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