O Executivo aprovou ainda o apoio ao alojamento para os estudantes do Ensino Superior que não têm bolsa de estudos e se encontrem deslocados da sua área de residência. Este apoio corresponde a 50% do valor do complemento atualmente atribuído aos bolseiros.
A explicação da medida ficou a cargo da ministra da Juventude e Modernização, Margarida Bolseiro Lopes. A governante adiantou que a medida vai abranger os estudantes que não têm acesso a bolsa de estudo e em que os rendimentos per capita familiares varie entre os 836 e 1.018 euros mensais.
Atualmente, o valor do complemento de alojamento pago aos estudantes bolseiros que não estão em residências públicas varia entre os 264,24 e 456,41 euros, em função da cidade em que se encontram a estudar.
Ainda em relação aos estudantes do Ensino Superior, o primeiro-ministro, no arranque da conferência de imprensa do Conselho de Ministros, anunciou o aumento do número de camas nos alojamentos estudantis. “Cerca de sete centenas de camas serão disponibilizadas no próximo ano”, apontou Luís Montenegro, com a ministra a precisar, mais tarde, que serão 709 camas para estudantes.
Além destas, Montenegro apresentou uma “medida de justiça” para estes estudantes: alargamento das bolsas de estudo a trabalhadores-estudantes. Nesta questão, Balseiro Lopes revelou que o Executivo vai isentar em até 14 salários mínimos nacionais o que um aluno bolseiro em condições de trabalhador-estudante aufira. “Um aluno que seja bolseiro e que comece a trabalhar perde, neste momento, o direito à bolsa de estudo”, sustenta a governante.
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