O Conselho de Ministros aprovou na segunda-feira um acréscimo de 150 milhões de euros ao investimento global na Linha Violeta do Metro.
O Executivo de Luís Montenegro autorizou, ainda, o aumento do prazo de conclusão da obra para 2029, bem como “a abertura a novas fontes de financiamento nacionais e europeias”.
As fontes de financiamento do Metro de Superfície Odivelas-Loures passam pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), Orçamento do Estado e Fundo Ambiental.
“O atraso da empreitada inviabiliza, contudo, que a obra seja executada e concluída no período de programação do PRR, impossibilitando uma parte substancial do financiamento por esta fonte”, refere a tutela na mesma nota.
Segundo o Ministério das Infraestruturas, é alterada “a Resolução 155/2023, de 27 de novembro, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada”.
O concurso para a construção da Linha Violeta, recorde-se, resultou na exclusão de todas as propostas apresentadas, por excederem o preço base do concurso aberto pelo anterior Governo, numa média de cerca de 46%.
“A atualização de preços ocorrida entre a conclusão do estudo e o momento do novo procedimento de contratação pública da empreitada, levou o Governo a aprovar, através de uma nova Resolução do Conselho de Ministros, um acréscimo de 150 milhões de euros ao valor total do projeto”, explica o Ministério liderado por Miguel Pinto Luz.
Com 11,5 Km de extensão, a Linha Violeta terá 17 estações. No concelho de Loures serão construídas nove 9 estações, que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 km. O concelho de Odivelas será servido por oito estações, que abrangerão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de cerca de 5,1 km.
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