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Governo confirma confinamento mas detalhes só serão conhecidos depois de reunião do Conselho de Ministros

A ministra da Presidência sustentou que a indústria, a agricultura e a distribuição serão alguns dos setores que continuarão abertos durante o novo confinamento “de modo a garantir que nada do que são bens essenciais dos portugueses faltarão”.
Mariana Vieira da Silva
9 Janeiro 2021, 15h39

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, confirmou que Portugal vai ter um novo confinamento, sendo este semelhante ao que aconteceu nos primeiros momentos de pandemia, mas que as medidas detalhadas só serão discutidas em Conselho de Ministros e posteriormente dadas a conhecer aos portugueses.

“O que faremos é um confinamento muito próximo daquele que existiu durante os meses de março e abril, garantindo que não fechemos nada que tenha sido fechado [na altura]”, disse Mariana Vieira da Silva este sábado, após serem conhecidos os novos números da pandemia em Portugal.

A ministra da Presidência sustentou que a indústria, a agricultura e a distribuição serão alguns dos setores que continuarão abertos durante o novo confinamento “de modo a garantir que nada do que são bens essenciais dos portugueses faltarão”.

No entanto, apesar da confirmação de confinamento, os detalhes só serão conhecido após a reunião com os especialistas de saúde e o Conselho de Ministros, onde as medidas serão discutidas.

Assim, Mariana Vieira da Silva disse que ” necessário percebermos que se tivéssemos tomado as medidas há uma semana teríamos tomado as medidas com base em informação incompleta´” e que por essa razão, “adiámos uma semana e é por isso que é fundamental ouvir, na terça-feira, os peritos” do Infarmed.

Desta forma, a governante sublinhou que “assim que a Assembleia da República aprovar o novo decreto de estado de emergência, o Conselho de Ministro reunirá imediatamente para tomar estas decisões”.

“Não é necessário ficarmos à espera de um novo decreto quando sabemos que, face a estes números, é nossa obrigação protegermo-nos, reduzirmos ao máximo os nossos contactos àquilo que é essencial e sabermos que no momento em que há mais pessoas infetadas, também cresce o risco de cada um de nós nos infetarmos”, terminou Mariana Vieira da Silva.

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