O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, reivindica que sejam assegurados os serviços mínimos no Aeroporto da Madeira, tendo em conta o pré-aviso de greve do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (Sindav), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHAA), Sindicato dos Trabalhadores de Handling, da Aviação e Aeroportos (Sitava) e Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas (Simamevip), para todos os trabalhadores da Portway, nos aeroportos nacionais, que vai das 24h00 de 24 e 31 de dezembro, a que se junta o trabalho suplementar entre as 0h00 de 24 de dezembro e as 24h00 de 1 de janeiro de 2025.
“Em ofício enviado ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação, ao Secretário de Estado das Infraestruturas e, dando conhecimento, ao Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, a Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura (SRETC) apela às melhores diligências dos governantes para que se assegurem os serviços mínimos de e para a Região Autónoma da Madeira”, referiu a Secretaria Regional.
É referido que para 24 de dezembro, no Aeroporto Internacional da Madeira, “estão programadas 24 chegadas e 24 partidas de voos assistidos pela Portway, correspondendo a 4.706 lugares em cada sentido de viagem”, enquanto a 31 de dezembro, “estão programadas 24 chegadas e 24 partidas de voos assistidos pela Portway, totalizando 4.744 lugares em cada sentido de viagem”.
Os voos incluem operações de sete transportadoras: easyJet, TUI Fly, Wizzair, PLAY, Edelweiss Air, Norwegian, Finnair e ASL Airlines, voos com origem em 20 aeroportos: Lisboa, Porto, Paris, Lyon, Amsterdão, Londres Gatwick, Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Estugarda, Hannover, Roma Fiumicino, Budapeste, Katowice, Reykjavik, Zurique, Oslo, Helsínquia e Jersey, referiu a Secretaria Regional.
A Secretaria Regional acrescentou para as datas, onde está previsto ocorrer greve, estão previstas taxas de ocupação muito elevadas, próximas dos 100%, associadas ao período festivo de Natal e Fim-do-Ano, que traz à Região Autónoma da Madeira “milhares de visitantes”, entre turistas, estudantes e diáspora de visita à sua terra natal.
“Considerando a época festiva que se vive de forma muito intensa nesta Região, com forte tradição de reunião familiar, considerando ainda os esforços significativos ao nível da promoção turística, os quais têm vindo a garantir um elevado fluxo de visitantes nesta altura do ano, sem prejuízo da salvaguarda do direito à greve, torna-se imperativo impor medidas de proteção jurídica para este tráfego, particularmente ao nível das ligações com o território nacional, as quais dependem fortemente da oferta de uma das companhias aéreas potencialmente afetada por esta paralisação”, referiu o ofício envio pelo Governo Regional.
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