O Governo renovou recentemente o reconhecimento de 17 clusters de importância acrescida para a economia nacional e com competitividade internacional, procurando assim assumir uma “dimensão tendencialmente mais global” ao país. Com a UE focada na questão da competitividade internacional, esta é mais uma forma de tentar atrair mais investimento em setores com uma rentabilidade, quota internacional ou potencial de crescimento acima da média – incluindo investimentos associados à relocalização de cadeias de fornecimento.
São 17 os clusters definidos pelo despacho de 7 de janeiro, uma legislação que “visa incentivar a mobilização dos atores económicos para a partilha colaborativa de conhecimento, centrada em ações de eficiência coletiva nos domínios da investigação e desenvolvimento e inovação, da capacitação, da internacionalização e na sustentabilidade dos recursos que permita dar à economia nacional uma dimensão tendencialmente mais global”, lê-se na redação da lei.
Estes dividem-se em dois tipos: os clusters consolidados e os emergentes. No caso dos primeiros, o critério aplicado passa por uma média de exportações nos últimos três anos de pelo menos 450 milhões de euros com um rácio de cobertura das importações pelas exportações de, no mínimo, 60% ou um volume de exportações igual ou superior a 15% do volume total de negócios. Acresce a isto que o valor acrescentado bruto (VAB) do sector deve superar 15% do volume de negócios, em média, nos últimos três anos.
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