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Governo deixa de precisar de aprovação do TdC para executar projetos do PRR

Um novo diploma determina a criação de “um regime de fiscalização preventiva especial” para o TdC, que vai ocorrer em paralelo com os projetos financiados ou cofinanciados por aquele programa de fundos europeus. A medida foi aprovada em Conselho de Ministros e visa acelerar os projetos.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fala aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde, realizada na Residência Oficial, em São Bento, Lisboa, 29 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAfilipe a
5 Setembro 2024, 22h06

O Governo vai deixar de necessitar da aprovação do Tribunal de Contas (TdC) para colocar em marcha os projetos financiados ou cofinanciados pelos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em Conselho de Ministros realizado esta quinta-feira, no qual foram aprovados vários diplomas, um deles engloba uma proposta de Lei que “cria um regime de fiscalização preventiva especial” pelo TdC. A proposta é referente aos “atos e contratos que se destinem à execução de projetos financiados ou cofinanciados no âmbito do PRR”, pode ler-se no comunicado enviado pelo Governo às redações.

O diploma em causa “permitirá que os projetos avancem, não tendo de aguardar decisão pelo TdC no âmbito da sua competência de fiscalização prévia”, salienta-se. Significa isto que a fiscalização daquele órgão passa “a ser realizada em simultâneo com a execução do projeto”.

O objetivo passa por “acelerar a execução do PRR”, esclarece o Conselho de Ministros, no documento.

No mesmo Conselho de Ministros, o Governo decidiu ainda, entre várias medidas que respeitam a várias áreas, pelo aumento salarial das Forças Armadas em várias categorias. As mexidas vão ocorrer a partir de 1 de janeiro 2025 e até 1 de janeiro do ano seguinte, de forma faseada.

Um outro Decreto-Lei determina criação de Unidades de Saúde Familiar (USF) de modelo C, com o propósito de fazer face à falta de médicos de família no SNS. Estas “enquadram-se no atual sistema de cuidados de saúde primários”, pode ler-se.

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