[weglot_switcher]

Governo “focado em executar programa” aprova amanhã medidas na área da mobilidade e energia

“O Governo assumiu funções há seis meses e, movido por um espírito reformista e transformador, continua plenamente focado em executar o seu programa”, assegurou Luís Montenegro, na sua intervenção inicial no debate quinzenal no parlamento.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
3 Outubro 2024, 16h31

O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo continua “focado em executar o seu programa” e aprovará na sexta-feira medidas na área da mobilidade e transição energética, num Conselho de Ministros extraordinário.

“O Governo assumiu funções há seis meses e, movido por um espírito reformista e transformador, continua plenamente focado em executar o seu programa”, assegurou Luís Montenegro, na sua intervenção inicial no debate quinzenal no parlamento.

Depois de fazer um balanço em áreas como a habitação, saúde ou educação, o chefe do Governo disse que a intenção do executivo PSD/CDS é “continuar a transformar o país”.

“Desde logo, com um conjunto de medidas na área da mobilidade, da sustentabilidade e da transição energética, que amanhã mesmo um Conselho de Ministros Extraordinário irá aprovar”, disse.

Entre as medidas que serão aprovadas, destacou o passe ferroviário nacional com um custo mensal de 20 euros mensais – já anunciado em agosto – “que vai garantir o acesso dos portugueses a todos os comboios, com exceção do Alfa pendular”.

Esse Conselho de Ministros vai realizar-se no Entroncamento (distrito de Santarém) e parte do executivo irá deslocar-se de comboio para o local da reunião.

Na área da saúde, o primeiro-ministro fez um balanço da execução do plano de emergência, dizendo que já estão concluídas 15 das 54 medidas previstas, 32 estão em curso e sete serão iniciadas até março do próximo ano.

“Já na próxima segunda-feira teremos também, finalmente, o início da obra do novo Hospital de Todos os Santos”, disse.

Na sua intervenção inicial, o primeiro-ministro referiu-se ainda à recente vaga de incêndios no norte e centro do país, reiterando o pesar pelas vítimas, a solidariedade para com todos os que perderam casas, bens e empresas e o agradecimento a todos os que os combateram.

“Fizemos o que estava ao nosso alcance, o que não significa que não estejamos disponíveis para aprofundar tudo aquilo que aconteceu nestes incêndios, aquilo que aconteceu e que foi bem gerido e, eventualmente, aquilo que não foi tão bem gerido”, disse.

O primeiro-ministro defendeu a atuação do Governo nas áreas da prevenção, “ao declarar o estado de alerta perante os avisos meteorológicos” e do combate, “com o maior dispositivo de sempre no combate a incêndios.

“Estamos empenhados em acelerar e simplificar os processos de recuperação. E estamos sobretudo centrados em fazer o apoio chegar o mais cedo possível à vida das pessoas”, assegurou.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.