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Governo não altera medidas do estado de emergência. Plano de desconfinamento apresentado a 11 de março

António Costa referiu que as medidas adotadas têm continuado a produzir os efeitos desejados no controlo da pandemia. Plano de desconfinamento será feito de forma gradual, tal como aconteceu em 2020.
  • António Cotrim / Lusa
26 Fevereiro 2021, 17h49

O governo decidiu manter sem qualquer alteração as medidas em vigor no estado de emergência. O anúncio foi feito esta sexta-feira, 26 de fevereiro, por António Costa, que apresentou duas razões para a manutenção desta decisão.

“A primeira é que as medidas adotadas têm continuado a produzir os efeitos desejados no controle da pandemia. Isso é desde logo evidenciado pela redução e estabilização do factor de transmissibilidade da doença e uma continuição numa evolução positiva na diminuição de novos casos por dia, que tem continuado a ter uma descida bastante acentuada”, explicou o primeiro-ministro.

António Costa salientou que foi graças a esta redução que foi possível melhorar a posição de Portugal na União Europeia (UE), em relação ao número de novos casos. “Há 15 dias eramos o pior país da União Europeia, estavamos em primeiro lugar no número de novos casos por 100 mil habitantes, agora estamos já na 13ª posição, mas ainda longe de alcançarmos os resultados que desejamos e essa é a segunda razão pela qual devemos manter as medidas como elas estão, sem qualquer tipo de alteração”.

Apesar de esta ainda não ser uma fase para Portugal entrar em processo de desconfinamento, o primeiro-ministro anuncio que no dia 11 de março será apresentado o plano de desconfinamento do país. “Tal como fizemos há um ano atrás, será um plano de desconfinamento gradual, que progressivamente irá abrangendo sucessivas atividades e tal como há um ano, será guiado por um conjunto de critérios objetivos que nos permitam ir medindo aquilo que é a evolução da pandemia”, frisou.

António Costa recusou contudo, fazer mais comentários sobre este plano de desconfinamento remetendo todas as explicações para o dia 11 de março. “Não gostaria de adiantar mais pormenores sobre o trabalho que temos vindo a desenvolver com os especialistas com quem trabalhamos”, realçou.

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