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Governo rejeita que alterações à lei laboral facilitem despedimentos

Questionada sobre as acusações feitas pela União Geral de Trabalhadores (UGT), de que proposta do executivo facilitará os despedimentos, Maria do Rosário Palma Ramalho respondeu “nenhuma das alterações em cima da mesa” tornará “os despedimentos mais fáceis, nem menos difíceis”.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho (D), intervém durante a sua audição na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, na Assembleia da República, em Lisboa, 10 de julho de 2024. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
1 Dezembro 2025, 14h41

A ministra do Trabalhou garantiu esta segunda-feira que “nenhuma das alterações” à legislação laboral que constam da proposta do Governo facilitará os despedimentos e disse que as pessoas estão “cansadas de greves por razões políticas”.

Questionada sobre as acusações feitas pela União Geral de Trabalhadores (UGT), de que proposta do executivo facilitará os despedimentos, Maria do Rosário Palma Ramalho respondeu “nenhuma das alterações em cima da mesa” tornará “os despedimentos mais fáceis, nem menos difíceis”.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social falava aos jornalistas em Bruxelas, no âmbito de uma reunião ministerial na capital belga, que acolhe as principais instituições da União Europeia.

A governante acrescentou que não houve mais reuniões com a UGT: “Não voltámos a falar com a UGT […], está mais focada na preparação dessa greve.”

Maria do Rosário Palma Ramalho criticou também o disse ser a índole da greve geral convocada para 11 de dezembro, uma quinta-feira.

“Já estamos todos um bocadinho cansados de greves por razões políticas”, comentou, rejeitando que a proposta do Governo seja fechada e que não possa acolher contributos de todos os parceiros sociais, incluindo a central sindical.

“Todas as soluções que estão propostas são propostas […], há, com certeza, como sempre houve, um caminho para nos encontrarmos, com compromissos de parte a parte”.

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