Os objetivos para o turismo continuam em linha com o plano traçado em 2017, mas para que esses objetivos sejam alcançados dentro do tempo previsto e no pós-pandemia, Pedro Siza Vieira anunciou que o Governo tem pouco mais de seis mil milhões disponíveis para “investir” no relançamento do sector.
O investimento será realizado “no sentido de preservação, capacidade produtiva e da proteção do emprego”, apontou no ministro, explicando que assim que a procura por parte dos turistas seja retomada Portugal consegue recuperar por o investimento estar a ser realizado.
O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital explicou que o Banco Português do Fomento, o Turismo de Portugal e os fundos europeus terão um “papel significativo” neste plano de financiamento do turismo.
Pedro Siza Vieira, durante a apresentação do Plano de Aceleração do Turismo, lembrou que em 2019 se atingiu um “valor recorde de receitas”, que se fixou em mais de 18 mil milhões de euros, sendo esta a “despesa realizada por turistas estrangeiros em Portugal”, tendo o turismo contribuído com 13 mil milhões de euros para a balança comercial nacional.
O governante lembrou que os objetivos de atingir 80 milhões de dormidas e de chegar aos 27 mil milhões de euros em receitas em 2027 continuam a ser bastante fazíveis.
“Esperamos em 2021 ultrapassar ligeiramente os valores de 2020. As projeções da Organização Mundial do Turismo e da IATA apontam para que em 2023 o mercado mundial atinja o nível de 2019”, com os número a serem sustentáveis, disse o ministro. “Se mantivermos a nossa quota de mercado, em 2023 estaremos novamente nos 18 mil milhões de euros. Mas queremos acelerar a partir daí e assegurar que chegamos a 2027 com 27 mil milhões de euros. Achamos que isso é possível”, assegurou o ministro da Economia.
Siza Vieira relembrou o “impacto violento” sofrido em 2020 em toda a economia portuguesa, mas especificamente no sector do turismo. Em 2020, e comparando com o ano anterior, foram registados 7,7 mil milhões de euros em receitas, com o contributo para a balança comercial a cair para os 4,9 mil milhões.
O ministro vai mais além e admite que apesar dos objetivos estarem traçados há quatro anos, o melhor seria “ficar acima do que estimávamos”.
Com o valor já fixado em 6,11 mil milhões de euros, Siza Vieira apontou que cerca de três mil milhões serão utilizados para resolver os problemas de capitalização das empresas do sector, uma vez que a maioria sofreu com a Covid-19.
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