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Governo vai iniciar privatização da TAP em 2025 e a marca “vai manter-se”

A garantia foi deixada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025, que está a ser debatido na especialidade.
novo aeroporto
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
7 Novembro 2024, 16h35

O Governo vai iniciar a privatização da TAP no próximo ano civil, sendo que há vários limites mínimos definidos para a negociação.

A garantia foi dada por Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação, no debate na especialidade sobre o Orçamento do Estado para 2025. “Daremos início em 2025 ao processo de privatização da empresa”, indicou.

As declarações tiveram lugar na Assembleia da República, durante a Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, na qual o governante salientou que “a reputação da TAP é sólida e tem vindo a reforçar-se, também no plano financeiro, com resultados operacionais em linha ou superiores aos congéneres europeus”, de acordo com Miguel Pinto Luz.

O próprio deixou várias garantias, que sublinhou serem independentes do modelo de privatização.

“A marca TAP vai manter-se”, ao mesmo tempo que “as ligações estratégicas nacionais e para a diáspora portuguesa não serão reduzidas nem prejudicadas”, disse na intervenção inicial. Por outro lado, Lisboa vai continuar a ser o “centro operacional da transportadora aérea e a sede da empresa manter-se-á em Lisboa”, reiterou.

Promessas na pasta da habitação

De acordo com o membro do executivo, “viver sozinho num apartamento arrendado tornou-se quase inacessível em 35 dos 50 maiores concelhos do país”, pelo que deixou várias promessas neste âmbito.

O Governo vai “ampliar muito a oferta publica, mais do que duplicando” a proposta que integrava o programa eleitoral da AD. Um dos objetivos passa por erguer “59 mil casas”, das quais 36 mil até 2026 e as restantes até 2030.

No que respeita à isenção de IMT, lançada pelo Governo com o propósito de baixar os preços das casas, o ministro fez saber que as transações englobadas pela medida “configuraram fogos de 180 mil euros”, em média.

 

Artigo atualizado às 16h56

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