O canal televisivo BBC anunciou a criação de um documentário sobre a vida de Greta Thunberg. O anúncio foi feito na segunda-feira, 11 de fevereiro, pela própria televisão pública, assumindo que a série documental vai abordar a vida e as descobertas que os cientistas têm feito relativamente a mudanças climáticas.
“A série vai seguir a cruzada internacional de Greta, que a leva à linha da frente das alterações climáticas a alguns dos locais mais extraordinários do mundo, enquanto explora que ações podem ser tomadas para limitar as mudanças climáticas e os danos que estas causam”, aponta a BBC.
Com o Acordo de Paris, assinado em 2015, a fixar o aumento da temperatura em 1,5º Celsius, os cientistas que irão dar o seu testemunho vão também explicar a razão da temperatura global ter de ser limitada e a melhor forma de evitar reações ambientais irreversíveis.
De acordo com a BBC, que está a acompanhar a jovem ativista nas viagens, Greta conhece cientistas importantes no meio, mas também líderes políticos e grandes homens de negócios, e ajuda-os a explorar as evidências científica comprovadas até à data, desafiando-os ainda a mudar os seus hábitos.
A série vai ainda mostrar a jornada de Greta com a vida adulta, enquanto esta é confrontada pelas consequências da inação mundial. O documentário também vai mostrar o ambiente em que esta escreve os discursos que impactaram os líderes mundiais e o público nas maiores conferências ambientais do mundo.
O produtor da BBC Studios, Rob Liddell, que acompanhou a jovem Thunberg, afirma que “as alterações climáticas são provavelmente a questão mais importante das nossas vidas, por isso parece oportuno fazer uma série que explora os factos e a ciência por trás deste tema complexo”.
Liddell acrescenta ainda que “ser capaz de fazer isto com a Greta é um privilégio extraordinário. Ter uma visão interna de como é ser um ícone global e uma das faces mais famosas do planeta”.
Greta Thunberg e Fridays for Future passam a ser marca registada
A notícia chegou ainda este mês, de que Greta Thunberg tinha formalizado um pedido perante o Instituto de Propriedade Intelectual da UE para registar o seu nome, o movimento e a fundação que tem em conjunto com a irmã. Nas redes sociais, a ativista esclareceu que tomou esta decisão por as pessoas estarem a utilizar o seu nome para fins comerciais sem qualquer consentimento da própria.
No pedido, a fundação que tem o nome da ativista e da irmã, Beata, solicita reserva ao uso em publicidade, seguros, operações financeiras e monetárias e negócios imobiliários. Está também abrangido o setor da educação e formação, entretenimento e atividades desportivas e culturais, além de bens científicos, tecnológicos e de desenho industrial, principalmente.
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