Pela segunda semana consecutiva, há greve marcada pelo pessoal não-docente, assistentes operacionais, técnicos superiores e assistentes técnicos, o que ameaça fechar escolas em todo o país.
Ao “Diário de Notícias”, o Sindicato Independente dos Trabalhadores de Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS) explicou que os profissionais reivindicam aumentos salariais, redução da idade da reforma, exclusividade de funções e inscrição na Caixa Geral de Aposentações.
“Estes trabalhadores que prestam serviço ao Ministério da Educação (ME) estão a ser desvalorizados pelos municípios e pelo ME. São funcionários essenciais nos agrupamentos de escolas, que fazem tudo e mais alguma coisa – até de psicólogos – e não têm uma carreira específica. Não tem havido vontade política dos sucessivos Governos para melhorar as suas condições”, disse Jaime Santos, presidente do SITOPAS.
Segundo Jaime Santos, os trabalhadores “foram enviados para as autarquias e os municípios discriminam estes trabalhadores em relação aos que já estavam nos municípios. As Câmaras têm a maior parte deles como precários, a recibos verde ou com contratos a termos certo. A maior parte recebe o salário mínimo”.
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