O Grupo Sonae é responsável por 3,7% do PIB português, de acordo com um estudo realizado pela Nova School of Business & Economics, com dados de 2022. A análise revela que a atividade do grupo contribui com 8,9 mil milhões de euros para o PIB e com 17,8 mil milhões para o volume de negócios de Portugal, somando toda a cadeia de valor. O valor das vendas, por si só, correspondeu a 1,8% do total de produção em Portugal.
Em termos de emprego, o estudo sublinha que o grupo é o maior empregador privado nacional com cerca de 47 mil colaboradores, ao que acresce os 212 mil empregos (ETC) que a atividade do grupo gera na economia. No total, estes 259 mil empregos representam 4,8% do total de emprego privado nacional e 4,2% do emprego em Portugal. Ou seja, 1 em cada 23 empregos em Portugal está direta ou indiretamente ligado à atividade da Sonae.
A Nova SBE salienta em comunicado conjunto com a Sonae que o grupo é uma fonte de receita fiscal imprescindível. Contabilizando toda a cadeia de valor, a atividade do grupo resulta no pagamento de mais de 1,6 mil milhões de euros em receitas fiscais num só ano. Destes, 805 milhões de euros correspondem a impostos pagos pelo grupo, a contribuições para a segurança social e ao IRS retido pelos seus colaboradores. Segundo os investigadores, este valor é superior ao total do défice das administrações públicas verificado no ano de 2022, assim como aos investimentos feitos em Serviços Hospitalares pela Administração Pública nos anos de 2018 a 2021 (que incluíram a pandemia de Covid-19).
Em termos de investimento, o Grupo Sonae apresentou valores de CAPEX superiores a 700 milhões de euros por ano (em termos reais, a preços de 2022), por vários anos consecutivos. “O Grupo Sonae apostou em Portugal em períodos críticos para a economia nacional, através de contributos muito superiores aos de outros setores industriais que, tradicionalmente, são referidos como importantes motores da economia nacional”, afirmam os investigadores.
O estudo da Nova SBE conclui que “o Grupo Sonae é um importante motor do crescimento económico do país, ao mesmo tempo que serve simultaneamente de estímulo e almofada para a economia nacional em tempos de crise”. O trabalho sublinha que o forte crescimento da Sonae contribui para o sucesso nacional, salientando que entre 2009 e 2022, Portugal cresceu a uma taxa anual de 0,6% enquanto o Grupo Sonae cresceu 2,1% anualmente.
Assim, se a economia portuguesa tivesse crescido ao ritmo do Grupo Sonae entre 2009 e 2022, o PIB per capita em paridade de poder de compra em Portugal seria maior do que o espanhol em 2022 e Portugal subiria da 20ª para a 13ª posição na economia da zona Euro. A par disto, nos anos de 2013 e 2014, a Sonae recuperou da crise muito mais rapidamente que a média nacional e contribuiu para uma mais rápida recuperação da economia nacional.
Segundo os autores do estudo “a evolução positiva do grupo Sonae aconteceu ao mesmo tempo que o Grupo se foi reforçando em termos dos seus trabalhadores e em que aumentou o salário médio. Isto significa que os ganhos de produtividade da Sonae também têm tido uma contribuição relevante para o aumento do emprego na economia nacional e não apenas para o aumento do volume de negócios do Grupo”.
Pedro Brinca, professor na Nova SBE, afirma, citado pelo comunicado, que: “O nosso estudo demonstra que a Sonae é um importante motor de crescimento da economia, não só pelo seu elevado desempenho enquanto grupo ao longo dos anos, mas, acima de tudo, porque faz o resto da cadeia de valor de fornecedores nacionais crescer.”
João Günther Amaral, administrador executivo da Sonae, afirma que: “Os resultados de impacto apurados pela Nova SBE deixam-nos orgulhosos, pois confirmam o talento e a excelência das nossas equipas e dos nossos negócios, também reconhecidos pelo nosso excecional ecossistema de clientes, fornecedores e parceiros. Este estudo reforça a nossa responsabilidade na sociedade portuguesa, impulsionando-nos a cumprir a missão diária de criar valor económico e social a longo prazo, levando os benefícios do progresso e da inovação a um número crescente de pessoas”. E conclui “estes resultados ajudam a quantificar o impacto da nossa atividade na vida das pessoas e revelam que os bons resultados do Grupo Sonae são positivos para o país. Estamos determinados a continuar a gerir e a crescer de forma responsável, promovendo mais e melhor emprego, fomentando a inovação na economia, contribuindo para o desenvolvimento regional, sendo mais inclusivos e equitativos e respeitando os limites do planeta”.
O estudo foi conduzido por uma equipa de investigadores da Nova SBE liderada por Pedro Brinca, João Duarte e João Pedro Ferreira (Universidade da Virgínia), tendo os trabalhos decorrido durante um período de 12 meses. A análise independente, apoiada pela Sonae, permitiu estimar os efeitos totais (decompostos entre diretos, indiretos e induzidos) do Grupo Sonae e o impulso que a sua atividade proporciona a milhares de parceiros aos quais adquire diferentes bens e serviços, das mais diversas indústrias nacionais, mantendo um fluxo dinâmico e resiliente na economia nacional.
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