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“Guerra sem sentido” e “Corações livres estão com a Ucrânia”. Partidos fazem balanço de um ano de guerra

Enquanto à direita os partidos, no geral, demonstram-se solidários com a Ucrânia, à esquerda o PCP apontou que a guerra dura há nove anos.
24 Fevereiro 2023, 12h59

Os deputados com representação parlamentar fizeram um balanço de um ano de guerra na Ucrânia e tanto à direita como à esquerda ninguém ficou indiferente a esta data.

PSD solidário com “vítimas de uma guerra sem sentido”.

“Assinalamos hoje um ano do início do terrível conflito que assolou pela Europa com a invasão da Ucrânia pela Federação Russa. A nossa primeira palavra deve ser de solidariedade para com as vítimas de uma guerra sem sentido”, disse o líder do grupo parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento.

O social-democrata também lembrou os “jovens russos que foram obrigados a combater numa guerra que não desejaram e nem compreendem e nem apoiam” e também as “mães e pais ucranianos e russos que choram a perda dos seus filhos”.

“Faz hoje um ano o ditador Putin lançava os exércitos russos na invasão da Ucrânia, muitos a começar pelo próprio Putin acharam que a guerra seria rápida e que a Ucrânia cairia ao fim de poucas semanas. A resistência heroica do povo ucraniano mostrou que estavam errados”, destacou Joaquim Miranda Sarmento.

Chega defende que nações devem respeitar-se e serem respeitadas

Do lado do Chega, o deputado Diogo Pacheco Amorim apontou que o partido sempre entendeu que “as nações se constroem como entidades vivas com um passo próprio, um presente atuante”. “Como sempre entendemos que as nações têm o deve de se respeitar de si próprias e o de ser respeitados por todas as outras”, frisou.

“Também sempre entendemos que as fronteiras existem e importa serem respeitadas e é a sua violação um crime maior. Seja este crime cometido na Europa, na África, no Médio Oriente, na Ásia ou em qualquer canto do mundo”.

Diogo Pacheco Amorim também lembrou que o Chega foi dos “primeiros partidos a condenar a invasão na Ucrânia pela Rússia”. “Fizemo-lo de forma clara, inequívoca e bem definitiva”, destacou.

IL diz que “hoje todos os corações livres” estão com a Ucrânia

Na Iniciativa Liberal, o presidente do grupo parlamentar, Rodrigo Saraiva, explicou que neste dia 24 todos os corações estão do lado da Ucrânia.

“Hoje todos os corações livres do mundo estão em Kiev e em Kharkiv, em Kerson, Mariupol, Donetsk, Lviv, Odessa, Irpin, Bucha. Os corações Livres do Mundo estão com os ucranianos, estejam eles onde estiverem”, afirmou Rodrigo Saraiva.

O liberal apontou ainda que “há um ano que esse bravo povo enfrenta a mais bárbara agressão registada na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial”. “Os ucranianos sofrem por eles, pela sua liberdade e sofrem também por nós”, considerou.

PCP diz que guerra já dura há 9 anos

O deputado do PCP Bruno dias começou por referir, na sua intervenção, que “é motivo de grande preocupação para todos quando aspiram a um mundo de paz o agravamento da guerra na Ucrânia, uma guerra que dura há nove anos e que conheceu novos desenvolvimentos há um ano e a que é urgente pôr fim”.

“A escalada armamentista com o consequente prolongamento e intensificação da guerra comporta acrescidas e graves consequências e perigos não só para os povos ucraniano e russo, como para os povos da Europa e de todo o mundo”, disse Bruno Dias.

O comunista frisou ainda que a “cada dia que passa é mais evidente que são os trabalhadores e os povos que estão a pagar os custos da guerra e das sanções, veja-se o brutal aumento dos preços dos bens de primeira necessidade”.

BE sublinha solidariedade para com Ucrânia

O líder do grupo parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, destacou na sua intervenção que “que nos une hoje é a solidariedade para com a Ucrânia e essa mensagem” e considerou que “essa solidariedade deve estar no centro de todas as intervenções”.

“O dia de hoje é para discutirmos a situação na Ucrânia, a bárbara guerra, da declaração abominável de Putin em que entrou pela Ucrânia levando tudo à frente e não olhando a meios para levar essa destruição ao terreno, ao concreto, destruindo vida de pessoas”, frisou Pedro Filipe Soares.

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