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Há margem para subir salários sem pressionar os preços, sinaliza OCDE

Depois de a presidente do BCE ter alertado para o impacto dos aumentos salariais na inflação, a OCDE vem defender que é possível subir os ordenados sem pressionar os preços. Em Portugal, margem para aumentos pode ser menor.
14 Julho 2023, 10h45

Depois de os salários reais terem caído praticamente em todos os sectores e países, é preciso agora que os trabalhadores recuperem o poder de compra. E há margem para aumentar os salários sem pressionar de modo significativo os preços. Isto desde que os lucros das empresas sejam ajustados, sublinha a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), numa análise ao mercado de trabalho publicada esta semana.

Este entendimento é divulgado pouco depois de a presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter alertado para o impacto dos aumentos dos ordenados na trajetória da inflação e, consequentemente, na dos juros.

“Na maioria dos países, os lucros subiram mais do que os custos do trabalho em 2021 e 2022. Em resultado, nos últimos dois anos, os lucros contribuíram de forma anormal para a pressão sentida ao nível dos preços”, explica a OCDE.

 

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