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“Há um genocídio político à PSP”: André Ventura quer políticos alinhados com a polícia

Em visita ao bairro do Martim Moniz, em Lisboa, o líder do terceiro partido mais votado em Portugal afirmou que está em curso um “genocídio político à PSP” e desafia os políticos a colocarem-se ao lado das forças de segurança.
imigração Chega André Ventura
EPA/MIGUEL A. LOPES
23 Dezembro 2024, 15h55

O presidente do Chega, André Ventura, considerou esta segunda-feira que está em curso um “genocídio político” à PSP e que os políticos devem colocar-se ao lado das forças policiais em vez de as criticarem.

Em visita ao bairro do Martim Moniz, em Lisboa, o líder do terceiro partido mais votado em Portugal começou por referir que “há uma parte do país político que está com as forças de segurança, que compreende a necessidade de existir ações policiais em zonas onde há droga, crime, prostituição e imigração ilegal”.

Por outro lado, André Ventura desafiou os políticos a colocarem-se ao lado da polícia “e não a alinhar neste verdadeiro genocídio político que está a acontecer aos polícias em Portugal” e à ideia de que “todos os polícias são racistas e que qualquer ação policial não se justifica”.

“Tal como a polícia não diz aos jornalistas como fazer o seu trabalho, acho que os jornalistas não devem dizer à polícia como fazer o seu trabalho. A polícia estava a cumprir mandatos judiciais, alguns não gostaram. O policiamento tem de ser de visibilidade”, destacou.

Uma operação policial na quinta-feira, no Martim Moniz, resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de quase quatro mil euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca, um telemóvel e uma centena de artigos contrafeitos.

O enorme aparato policial na zona, onde moram e trabalham muitos imigrantes, levou à circulação de imagens nas redes sociais em que se vislumbram, na Rua do Benformoso, dezenas de pessoas encostadas à parede, de mãos no ar, para serem revistadas pela polícia, e comentários sobre a necessidade daquele procedimento.

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