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Hospitais de São João e Santa Maria utilizam tecnologia inovadora para tratar Parkinson

Os dois hospitais portugueses foram pioneiros na utilização da tecnologia de estimulação cerebral profunda adaptativa (aDBS) de circuito fechado em pacientes com a doença de Parkinson, permitindo assim que os pacientes beneficiem de uma terapia adaptativa em tempo real.
7 Fevereiro 2025, 13h54

O hospital de São João, no Porto, e o hospital de Santa Maria, em Lisboa, foram pioneiros em Portugal ao utilizar o único sistema de estimulação cerebral profunda adaptativa (aDBS) de circuito fechado, que maximiza a precisão e a eficiência no tratamento da doença de Parkinson.

A doença de Parkinson tem beneficiado nos últimos anos desta tecnologia, que transmite sinais elétricos ao cérebro para interromper certos movimentos indesejados, sendo que com o novo sistema aDBS as pessoas com esta doença podem beneficiar de uma terapia adaptativa em tempo real, que ajusta de forma dinâmica a estimulação em função da atividade cerebral de cada pessoa, tanto em ambientes clínicos, como na vida quotidiana.

A tecnologia criada, pela Medtronic, consegue registar e analista os sinais cerebrais, tendo como objetivo permitir terapias ajustadas aos padrões neurológicos únicos de cada paciente.

“O sistema de estimulação cerebral profunda adaptativa (aDBS) de circuito fechado, leva o tratamento para o nível seguinte, calibrando a estimulação com base nos próprios sinais cerebrais do doente”, refere a empresa em comunicado.

Na Europa esta doença afeta mais de 1,2 milhões de doentes, mundialmente chega a mais de 10 milhões de pessoas. A doença tem consequências significativas na mobilidade, fala, concentração, sono, independência e na capacidade geral dos doentes.

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