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Hospitais Lusíadas do Porto e Braga preparam-se para reforçar apoio ao SNS

O grupo de saúde privado “tem vindo a ter contatos diretos com a ARS Norte e iniciado o processo de adesão ao acordo que, para além da duplicação da capacidade instalada para SIGIC – já informada e em operação –, irá permitir o internamento de doentes com patologia médica em fase aguda”.
4 Novembro 2020, 20h01

A Lusíadas Saúde (LS) anunciou esta quarta-feira que reajustar o perfil assistencial dos seus hospitais no norte – nas cidades do Porto e Braga – para reforçar o apoio ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à pandemia de Covid-19. O grupo liderado por Vasco Antunes Pereira considera que há uma necessidade “imperativa” de responder às consultas de diagnóstico e tratamentos de outras patologias.

Em causa está o despacho publicado do Ministério da Saúde que dá ‘luz verde’ aos hospitais públicos para suspender, durante este mês, a atividade assistencial não urgente. Para o Lusíadas, esta decisão “implica um crescimento ainda mais acentuado das listas de espera, que atualmente já se encontram na ordem de 1 milhão de consultas, 100 mil exames e mais de 60 mil cirurgias”.

“Desde o dia 3 de novembro, a LS tem vindo a ter contatos diretos com a ARS Norte e iniciado o processo de adesão ao acordo que, para além da duplicação da capacidade instalada para SIGIC – já informada e em operação –, irá permitir o internamento de doentes com patologia médica em fase aguda”, informa o grupo privado, em comunicado.

A LS está também a concluir a negociação de capacidade “com um hospital de referência, no Porto”, sem revelar qual, de forma a acelerar a execução das cirurgias urgentes em lista de espera – 25 camas médicas e cirúrgicas.

Ademais, o hospital portuense do grupo Lusíadas está ainda a estudar a hipótese de ajustar o seu perfil assistencial para poder contribuir para o internamento de doentes infetados com Covid-19, mas aguarda a atualização do respetivo protocolo por parte do Governo, “que deverá assentar na experiência associada à duração média de internamento em enfermaria e em cuidados intensivos e nos respetivos custos efetivos suportados pelos hospitais do SNS”.

https://jornaleconomico.pt/noticias/governo-diz-que-suspensao-da-atividade-nao-urgente-no-sns-e-balao-de-oxigenio-para-os-hospitais-mais-pressionados-659360

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