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Huawei pode continuar a negociar com os EUA até fevereiro de 2020

Apesar da primeira restrição ter sido aplicada em maio, a empresa aumentou a sua faturação, com um crescimento de 24,4% entre janeiro e setembro.
19 Novembro 2019, 15h51

A empresa chinesa Huawei apresentou na segunda-feira, 18 de novembro, o smartphone Mate 30 Pro, em que já são visíveis as consequências das restrições dos Estados Unidos da América, que consideraram a empresa liderada por Ren Zhengfei uma “ameaça à segurança”, avança o ‘El Mundo’.

O lançamento do novo smartphone em Espanha, que já estava condicionado devido à guerra comercial, coincidiu com a extensão concedida pelo Departamento de Comércio dos EUA, que permitiu que as empresas norte-americanas mantivessem as relações comerciais com a Huawei por mais três meses, até fevereiro de 2020.

Com a nova extensão de 90 dias, a Huawei descarta as restrições que os fornecedores norte-americanos iriam aplicar esta terça-feira. Desta forma, a Google ainda pode fazer negócios com o sistema operativo Android, à semelhança da Intel, Xilinx e Broadcom, que podem continuar a fornecer componentes à Huawei.

“A extensão da licença não terá, em circunstância alguma, um impacto substancial nos negócios da Huawei. No entanto, essa decisão não altera o facto da Huawei continuar a receber tratamento injusto”, afirmou a empresa chinesa.

Apesar da primeira restrição ter sido aplicada em maio, a empresa aumentou a sua faturação, com um crescimento de 24,4% entre janeiro e setembro, com o acréscimo de vendas dos smartphones, ampliando a diferença para o fabricante norte-americano, Apple.

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